domingo, 22 de setembro de 2013

Diário do Educador


1. Pensar no bem, falar no bem e exemplificar o bem.
2. Ser comedido nas palavras, correto na ação e ponderado nas emoções.
3. Cultivar a alegria, evitar a leviandade e mostrar-se sempre sincero.
4. Amar sem apego, ser doce com seriedade e firme sem dureza no coração.
5. Procurar a sabedoria com humildade, prezar a inteligência com clareza e ensinar com simplicidade.
6. Fazer-se entendido por todos, amado pelos bons e respeitado pelos rebeldes.
7. Servir à sociedade, transcender as convenções e buscar o Reino de Deus.
8. Ser puro de coração, elevado no pensamento e nobre no proceder.
9. Servir aos homens como quem serve a Deus, amar todas as crianças como suas e conviver amistosamente com a juventude.
10. Lutar pela Educação universal, empenhar-se pela Educação integral e praticar a Educação pelo amor.
Este decálogo poderia ser a prece de todo educador ao acordar pela manhã.
Sintetiza fantasticamente os compromissos de quem se propõe a educar. Primeiro, convida-nos à coerência e à integridade, unificando nossos pensamentos, palavras e ações através da prática incondicional do bem.
E segue orientando nossos passos, pedindo também a indispensável alegria e a simplicidade que nos aproxima sempre das almas educadas.
É um convite ao trabalho íntimo que todo educador precisa estar realizando, se pretende realmente educar alguém mais além de si mesmo.

E, levantando-se, ele seguiu Jesus.



Tarde Te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova! Tarde demais eu Te amei! Eis que habitavas dentro de mim e eu Te procurava do lado de fora! Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das Tuas criaturas. Estavas comigo, mas eu não estava Contigo. Retinham-me longe de Ti as Tuas criaturas, que não existiriam se em Ti não existissem. Tu me chamaste, o Teu grito rompeu a minha surdez. Fulguraste e brilhaste e Tua luz afugentou a minha cegueira. Espargiste a Tua fragrância e, respirando-a, suspirei por Ti. Eu Te saboreei, e agora tenho fome e sede de Ti. Tu me tocaste e agora estou ardendo no desejo da Tua paz.

Quando estiver unido a Ti com todo o meu ser, não mais sentirei dor ou cansaço. A minha vida será verdadeiramente vida, toda plena de Ti. Tu alivias aqueles a quem plenamente satisfazes. Não estando ainda repleto de Ti, sou um peso para mim mesmo. As minhas alegrias, que deveriam ser choradas, contrastam em mim com as tristezas, que deveriam causar-me júbilo, e ignoro de que lado está a vitória. Falsas tristezas pelejam em mim contra as verdadeiras alegrias, e não sei quem vencerá. Ai de mim! «Tem piedade de mim, Senhor!» (Sl 30, 10). Ai de mim! Vês que não escondo as minhas chagas. Tu és o médico, eu sou o enfermo. Tu és misericordioso e eu sou miserável.
A paz de Cristo à todos!!

Oração da Paz:



Senhor, Deus da paz, tu que criastes os homens para serem herdeiros da Tua glória, nós Te bendizemos e agradecemos porque nos enviastes Jesus, Teu Filho bem-amado. Tu fizeste dEle, no mistério da Sua Páscoa, o realizador da nossa salvação, a fonte de toda paz, o laço de toda fraternidade. Agradecemos pelos desejos, esforços e realizações que Teu Espírito de paz suscitou em nossos dias, para substituir o ódio pelo amor, a desconfiança pela compreensão, a indiferença pela solidariedade.
Abre mais ainda nosso espírito e nosso coração para as exigências concretas do amor a todos os nossos irmãos, para que sejamos, cada vez mais, artificies da paz. Lembra-Te, ó Pai, de todos os que lutam, sofrem e morrem para o nascimento de um mundo mais fraterno. Que para os homens de todas as raças e línguas venha Teu reino de justiça, paz e amor.
Amém.

(Beato João Paulo II)

AMIGOS, ENVIADOS POR DEUS.


De vez em quando Deus nos visita de maneira muito concreta através da pessoas. Aliás ando pensando que uma das formas privilegiadas que nós temos em receber a presença de Deus através de um amigo de verdade. Digo isso porque é tão humano amar, é tão humano sofrer, é tão humano necessitar de perdão e ser perdoado, é tão humano errar. E o amigo é com quem nós dividimos diariamente as dinâmicas desses verbos. Quando falo amigo, eu coloco a possibilidade que tenhamos dentro de casa uma mãe que seja tbm amiga, um pai tbm amigo.
Quando nós encontramos a mística tão concreta, tão real, tão verdadeira, quando alguém que pelo seu ministério de ser quem é nos acompanha e alivia a nossa existência. Eu não gosto de jogar sobre os outros as responsabilidades que são nossas, eu tenho consciência de algumas coisa s que preciso só eu posso me oferecer. Aliás boa parte do que eu preciso,só eu posso me oferecer. É muito injusto que eu peça ao outro o que só eu posso me dar. Por Ex: Amor próprio, sou a administrar o amor que mora dentro de mim, a minha existência pessoal de ser quem eu sou. Sou eu que tenho que abandonar todos os dias a ilusão que a vida é perfeita, que eu teria uma vida maravilhosa, que tudo será esplendoroso. Sou eu que q preciso adminiistrar diariamente a compreensão que tá marcado pelo limite. A vida pode ser boa. Eu não tenho que esperar do do outro que minha vida seja boa por causa dele. O primeiro para isso é aqui dentro do meu , na minha cabeça . Do mesmo jeito que eu tenho que lavar o rosto eu tenho que lavar a minha alma todos os dias, para que caia por terra todas as ilusões que essa vida seria perfeita, que tudo será maravilhoso e que tudo será esplendoroso. Não, não é assim. Então todos os dias eu preciso fazer cair por terra o que não é verdadeiro. Já parou para pensar que que nós não somos felizes, porque não passamos boa parte do nosso tempo idealizando as situações, idealizamos as realidades e até mesmo cometendo esse crime cruel de ficar sempre preparando para o futuro uma alegria que deveria ser vivida hoje. É aquela mentira que a gente escuta que, a vida começa aos 40, isso é mentira...'' A vida começa toda hora, a vida vale toda hora, a vida sempre vale a pena! ''
Pe. Fábio de Melo!

Fica comigo, Senhor! (Linda Oração,Padre.Pio)


Fica Senhor comigo, pois preciso da tua presença para não te esquecer.
Sabes quão facilmente posso te abandonar.
Fica Senhor comigo, porque sou fraco e preciso da tua força para não cair.
Fica Senhor comigo, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica Senhor comigo, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica Senhor comigo, para me mostrar tua vontade.
Fica Senhor comigo, para que ouça tua voz e te siga.
Fica Senhor comigo, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica Senhor comigo, se queres que te seja fiel.
Fica Senhor comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.

Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho. Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.

Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti. Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão,a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.

Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.

Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não às mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!

Fica Senhor comigo, pois é só a ti que procuro teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais. Como este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém.

São Padre Pio, rogai por nós

sábado, 14 de setembro de 2013

Exaltação da Santa Cruz



A Festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos , 14 de setembro, é a Festa da Exaltação do Cristo vencedor. Para nós cristãos, a cruz é o maior símbolo de nossa fé, cujos traços nós nos persignamos desde o início do dia, quando levantamos, até o fim da noite ao deitarmos. Quando somos apresentados à comunidade cristã, na cerimônia batismal, o primeiro sinal de acolhida é o sinal da cruz traçado em nossa fronte pelo padre, pais e padrinhos, sinalando-nos para sempre com Cristo.

A Cruz recorda o Cristo crucificado, o seu sacrifício, o seu martírio que nos trouxe a salvação. Assim sendo, a Igreja há muito tempo passou a celebrar, exaltar e venerar a Cruz, inclusive como símbolo da árvore da vida que se contrapõe à árvore do pecado no paraíso, quando a serpente do paraíso trouxe a morte, a infelicidade a este mundo, incitando os pais a provarem o fruto da árvore proibida. (Gn 3,17-19)

No deserto, a serpente também provocou a morte dos filhos de Israel, que reclamavam contra Deus e contra Moisés (Nm 21,4-6). Arrependendo-se do seu pecado, o povo pediu a Moisés que intercedesse junto ao Senhor para livrá-los das serpentes. Assim, o Senhor, com sua bondade infinita, ordenou a Moisés que erguesse no centro do acampamento um poste de madeira com uma serpente de bronze pendurada no alto, dizendo que todo aquele que dirigisse seu olhar para a serpente de bronze se curaria. (Nm 21,8-9)

Esses símbolos do passado, muito conhecidos pelo povo (serpente, árvore, pecado, morte), nos dizem que na Festa da Exaltação da Santa Cruz, no lugar da serpente de bronze pendurado no alto de um poste de madeira, encontramos o próprio Jesus levantado no lenho da Cruz. Se o pecado e a morte tiveram sua entrada neste mundo através do demônio (serpente do paraíso) e do deserto, a bênção, a salvação e a vida eterna vêm do Cristo levantado no alto da Cruz, de onde Ele atrai para si os olhares de toda a humanidade. Assim, a Igreja canta na Liturgia Eucarística de Festa: “Santa Cruz adorável, de onde a vida brotou, nós, por Ti redimidos, te cantamos louvor!”

A Cruz não é uma divindade, um ídolo feito de madeira, barro ou bronze, mas sim, santa e sagrada, onde pendeu o Salvador do mundo. Traçando o sinal da cruz em nossa fronte, a todo o momento nós louvamos e bendizemos a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, agradecendo o tão grande bem e amor que, pela CRUZ, o Senhor continua a derramar sobre nós.
Por: Pe. Candido Ap. Mariano
Pároco da Paróquia Santa Cruz e São Dimas - Piracicaba Sp