quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Formação - Tempo do Advento.

Já iniciamos o tempo do Advento, tempo do Senhor que vem, tempo da graça. Este não é um tempo de penitência como a Quaresma e sim de espera. Esperamos Jesus, o Príncipe da Paz, Conselheiro Maravilhoso, Deus Forte com nos diz Isaías (cf. Is 9, 5).

O tempo do Advento tem uma marca significativa, ele inicia um novo Ano Litúrgico que não é como o calendário que estamos acostumados, porque ele atualiza os efeitos no Cristo no hoje. Estamos em um tempo de começar de novo o processo de encontro com Jesus. É um recomeçar.

Nos dois primeiros domingos do Advento somos convidados a refletir o fim último do ser humano, estar com Deus. Esse é o sentido de toda a existência humana: voltar para o Criador. Na Teologia esse fim último é a segunda vinda de Jesus, a Parusia.

Isso mesmo, são duas vindas: a primeira foi em Belém, a do Cristo no presépio que é feito memória no terceiro e quarto domingos do Advento. Este é um tempo sábio, mais do que olhar para o Cristo que veio, é olhar para frente olhar para o Cristo que vem.

E nessa espera muitas vezes desanimamos e vendo pessoas injustas prosperarem, podemos nos perguntar: “será que vale a pena?” Nós temos em nosso coração essas perguntas, esses imediatismos. Mas aí encontramos a resposta na própria Palavra de Deus: vigiai (cf. Mc 13, 33-37), o tema do primeiro domingo do Advento.

E aqui, louvo a Deus por uma liturgia rica em sentido e significado. Na caminhada rumo a gruta de Belém, vamos iluminando o trajeto com a Coroa do Advento que tem uma vela acesa a cada domingo. A coroa tem a forma de círculo, símbolo da eternidade, da unidade, do tempo que não tem início nem fim, de Cristo, Senhor do tempo e da história.

As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, as quatro fases da História da Salvação preparando a vinda do Salvador, os quatro pontos cardeais, a Cruz de Cristo, o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto em trevas. O ato de acender gradativamente as velas significa a progressiva aproximação do Nascimento de Jesus, a progressiva vitória da luz sobre as trevas.

Existem diferentes tradições sobre os significados das velas. Uma bastante difundida:

a primeira vela é do profeta;
a segunda vela é de Belém;
a terceira vela é dos pastores;
a quarta vela é dos anjos.

Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim:

a primeira é a vela do perdão concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão seres viventes em Deus;
a segunda é a vela da fé dos patriarcas que creem na promessa da Terra Prometida;
a terceira é a vela da alegria de Davi pela sua descendência;
a quarta é a vela do ensinamento dos profetas que anunciam a justiça e a paz.

Rezemos para que tenhamos um santo e abençoado Advento:

Senhor Jesus, celebrar o teu Natal
é fazer da minha vida, da minha casa,
um lugar de eternidade e salvação.
Que a Tua luz brilhe em cada coração.
Acendendo cada vela desta coroa do Advento
queremos acender a esperança, o amor,
a fraternidade e a Salvação
que é o grande presente que queremos dar a todos
que amamos por intermédio do Menino Jesus,
que vai nascer em nossa família.

Amém



Deus abençoe,

Padre Reginaldo Manzotti

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O Pai-Nosso de São Francisco de Assis.


Oh! Santíssimo Pai nosso: criador, redentor, consolador e salvador nosso.

Que estais no céu: nos anjos e nos santos; iluminando-os para o conhecimento, porque vós, Senhor, sois luz; inflamando-os para o amor, porque vós, Senhor, sois amor; habitando neles e preparando-os para a bem-aventurança, porque vós, Senhor, sois o sumo bem, eterno bem, do qual vem todo bem, sem o qual não há nenhum bem.

Santificado seja vosso nome: clarificada seja em nós vossa notícia, para que conheçamos qual é a grandeza de teus benefícios, a largura de tuas promessas, a sublimidade da majestade e a profundidade dos juízos.

Venha a nós vosso reino: para que vós reines em nós pela graça e nos faças chegar a teu reino, onde a visão de vós é manifesta, a presença de vós perfeita, a companhia de vossa bem-aventurança.

Faça-se tua vontade na terra como no céu: para que te amemos com todo o coração, pensando sempre em vós; com toda a alma, desejando sempre a vós; com toda a mente, dirigindo todas nossas intenções a vós, buscando em tudo tua honra; e com todas nossas forças, gastando todas nossas forças e os sentidos da alma e do corpo em serviço de teu amor e não em outra coisa; e para que amemos a nosso próximo como a nós mesmos, atraindo a todos a teu amor segundo nossas forças, alegrando nos do bem dos outros como do nosso e compadecendo em seus males e não dando a ninguém ocasião alguma de tropeço.

Dai-nos hoje nosso pão de cada dia: teu amado Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo: para memória e inteligência e reverencia do amor que teve por nós, e do que por nós disse, fez e padeceu.

Perdoai nossas ofensas: por tua misericórdia inefável, pela virtude da paixão de teu amado Filho e pelos méritos e intercessão da beatíssima Virgem e de todos teus eleitos.

Como também nós perdoamos aos que nos ofendem: e aqueles que não perdoamos plenamente, fazei vós, Senhor, que o perdoemos plenamente, para que, por vós, amemos verdadeiramente aos inimigos, e ante vós por eles devotamente intercedemos, não devolvendo a nada o mal por mal, e nos apliquemos a ser bondosos para todos em vós.

Não nos deixes cair na tentação: oculta ou manifesta, súbita ou importuna.

E livrai-nos do mal: passado, presente e futuro.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Papa Francisco 29 de setembro - dia dos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael.

São Miguel
O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: “Quem como Deus”. Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. “Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu”. (Apocalipse 12,7-8)

São Gabriel
O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa “Força de Deus” ou “Deus é a minha proteção”. É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré… O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: ‘Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus’…” a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.

São Rafael
Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit. Este arcanjo de nome “Deus curou” ou “Medicina de Deus”, restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. “Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus” (Tob 5,4).

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Setembro: Mês da Bíblia.

Todo ano, no mês de setembro, a Igreja dá uma atenção singular à reflexão sobre a Palavra de Deus. Não que não o faça durante os outros meses do ano, mas que o faz de maneira singular neste mês para convidar os fiéis a um maior aprofundamento no estudo da Palavra de Deus, tendo como exemplo S. Jerônimo, de quem a Igreja faz memória no dia 30 de setembro. S. Jerônimo dedicou toda sua vida ao estudo para a tradução das Escrituras das línguas originais para a língua popular de sua época, o latim. Assim como fez S. Jerônimo, a Igreja procura levar os tesouros das Sagradas Escrituras ao povo.
A Bíblia é o conjunto de todos os livros inspirados do Antigo e do Novo Testamento. É a coleção completa de tudo o que foi escrito sob a inspiração do Espírito Santo.
A palavra bíblia vem do grego “biblós”, que significa livro. “Bíblia” vem a ser o plural da palavra “biblós”, isto é, “Livros”.
Quando dizemos que os livros Bíblicos são inspirados, na verdade, dizemos que Deus, através de seu Espírito Santo, inspirou os autores humanos (hagiógrafos) a escreverem e transmitirem também oralmente, aquilo que Ele quis. Contudo, respeitando o saber, a cultura, as limitações dos autores, assim como, a ciência da época. A Bíblia é um livro que contém verdades religiosas, não interessa revelar verdades científicas ou qualquer outro tipo de verdades que não sejam religiosas.
O Antigo Testamento (AT) abrange momentos literários a partir de 1300 até mais ou menos 50 a.C. O Novo testamento (NT) consiste em livros e cartas compostos no espaço de meio século, isto é, dos meados do século I d.C. até o início do século II d.C.
O Antigo Testamento é a Aliança de Deus com o povo judeu, e o Novo testamento é a Aliança de Deus selada pelo sangue de Jesus Cristo com a humanidade. Desse modo não é errado chamar o AT de Antiga Aliança e o NT de Nova Aliança.
Por ser Deus o autor da Bíblia, há nela uma admirável unidade, mesmo tendo os vários livros escritos em tempos, lugares e por pessoas diferentes. “Há uma linha de pensamento”, que vai da primeira página até a última: a vinda de Jesus.
E a Bíblia protestante? Que dizer?
A Bíblia protestante tem diferenças essenciais, no AT, da católica.
A Bíblia cristã tem 73 livros (46 do AT e 27 do NT) , mas a bíblia protestante tem 39 do AT e 27 do NT, isto é 66 livros.
A controvérsia sobre o cânon (lista) dos livros inspirados tem origem no judaísmo tardio:
No ano 100 d.C. os judeus reunidos em Jâmnia, fizeram uma espécie de concílio que visava “barrar” a entrada dos livros do NT na Bíblia hebraica. Então, para isso, estabeleceram critérios de inspiração assaz preconceituosos e arbitrários:
– Que os livros não tenham sido escritos fora da terra de Israel;
– Que não tenham sido escritos em outra língua que não seja hebraico – aramaica;
– Que não tenham sido escritos depois de Esdras e Neemias;
– Que não contrariem a Lei de Moisés.
Alguns livros bíblicos do AT não respeitam tais critérios, pois, de alguns só se tem cópias gregas e não mais os originais hebraicos, outros foram escritos depois de Esdras e Neemias, e outros foram escritos fora da terra de Israel. Os livros do NT, para eles, contradizem a Lei de Moisés, não foram escritos em hebraico e são de época posterior a Esdras e Neemias.
Por causa disso, foram rejeitados os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, 1 e 2 Macabeus e os capítulos 10-16 de Ester e 3.13 e 14 de Daniel.
Ora, os judeus de Alexandria, próspera comunidade judaica de cultura helênica (grega), além de terem traduzido os livros do AT para o grego, não seguiram os critérios preconceituosos do Concílio de Jâmnia.
É preciso dizer que os Apóstolos já haviam morrido quando houve o Concílio de Jâmnia, com exceção de São João que ainda estava vivo. Supõe-se, portanto, que eles utilizaram todos os livros bíblicos, até os que foram rejeitados pelo concílio de Jâmnia, como livros inspirados.
Vários Concílios Regionais se pronunciaram sobre o cânon Bíblico, afirmando que o cânon verdadeiro é o maior, utilizado até hoje pelos católicos. E o Concílio de Trento (séc. XVI) definiu dogmaticamente o cânon maior. O documento mais antigo que mostra a lista dos livros sagrados exatamente como está definido no Concílio de Trento, incluindo livros rejeitados pelos judeus e protestantes, é o Cânone de Muratori, do ano 200 d. C.
Os protestantes porém, querendo contestar a Igreja e o Concílio de Trento, aceitaram o cânon menor dos judeus de Jâmnia. Porém, Lutero, fundador do Protestantismo, colocou os livros que os judeus rejeitaram como apêndice de sua bíblia protestante. Os protestantes posteriores é que retiraram os livros.
Os livros bíblicos, porém, vieram depois da Tradição oral e fazem parte da Tradição. Quando falamos de Tradição, nos referimos à pregação oral e apostólica da Revelação e não a tradição humana que é mutável. A escrita veio depois, pois a arte de escrever no Oriente antigo era cara e rara. Ex.: os primeiros escritos do Antigo Testamento começaram a ser redigidos + ou - 500 anos após Abraão. E os primeiros escritos cristãos vieram mais ou menos 30 anos após a morte de Jesus. Logo, Tradição oral é a pregação da revelação divina, inspirada pelo Espírito Santo, vinda a nós pelos Apóstolos, conservada pela Igreja.
A Bíblia brota da Tradição e a completa. Logo, Bíblia e Tradição oral são inspiradas por Deus. Elas têm o mesmo valor. (cf. 2Tm 1,13; 3,16; 2,1-2; 2Ts 2,15; Jo 20,30; 21,25).
A Bíblia e a Tradição foram confiadas por Cristo a sua Igreja (cf. Lc 10,16). Portanto, só a Igreja pode interpretar legitimamente a Bíblia e não qualquer um, como alguns pensam (cf. 2Pd 1,20; 3,15-16; Mt 12,23-29; At 8,30-35). E é por cada um querer dar a sua interpretação que surgiram ao longo dos tempos as heresias e as várias seitas.
A Igreja quer que conheçamos mais a Palavra de Deus, a amemos, oremos com ela, a meditemos e a cumpramos em nossa vida.
Pe. Giovane Silva de Santana

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

"SÃO JOÃO MARIA BATISTA VIANNEY - COMEMORADO O DIA DO PADRE - 04 DE AGOSTO"

João Maria Batista Vianney sem dúvida alguma, se tornou o melhor exemplo das palavras profetizadas pelo apóstolo Paulo: "Deus escolheu os insignificantes para confundir os grandes". Ele nasceu em 8 de maio de 1786, no povoado de Dardilly, ao norte de Lyon, França. Seus pais, Mateus e Maria, tiveram sete filhos, ele foi o quarto. Gostava de freqüentar a igreja e desde a infância dizia que desejava ser um sacerdote.
Vianney só foi para a escola na adolescência, quando abriram uma na sua aldeia, escola que freqüentou por dois anos apenas, porque tinha de trabalhar no campo. Foi quando se alfabetizou e aprendeu a ler e falar francês, pois em sua casa se falava um dialeto regional.
Para seguir a vida religiosa, teve de enfrentar muita oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade ele foi para o Seminário de Écully, onde os obstáculos existiam por causa de sua falta de instrução.
Foram poucos os que vislumbraram a sua capacidade de raciocínio. Para os professores e superiores, era considerado um rude camponês, que não tinha inteligência suficiente para acompanhar os companheiros nos estudos, especialmente de filosofia e teologia. Entretanto era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.
Em 1815, João Maria Batista Vianney foi ordenado sacerdote. Mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências.Porém para Deus ele era um homem extraordinário e foi por meio desse apostolado que o dom do Espírito Santo manifestou-se sobre ele. Transformou-se num dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja já teve.
Durante o seu aprendizado em Écully, o abade Malley havia percebido que ele era um homem especial e dotado de carismas de santidade. Assim, três anos depois, conseguiu a liberação para que pudesse exercer o apostolado plenamente. Foi então designado vigário geral na cidade de Ars-sur-Formans. Isso porque nenhum sacerdote aceitava aquela paróquia do norte de Lyon, que possuía apenas duzentos e trinta habitantes, todos não-praticantes e afamados pela violência. Por isso a igreja ficava vazia e as tabernas lotadas.
Ele chegou em fevereiro de 1818, numa carroça, transportando alguns pertences e o que mais precisava, seus livros. Conta a tradição que na estrada ele se dirigiu a um menino pastor dizendo: "Tu me mostraste o caminho de Ars: eu te mostrarei o caminho do céu".Hoje, um monumento na entrada da cidade lembra esse encontro.
Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa, mas também severa, conseguiu mudar aquela triste realidade, invertendo a situação. O povo não ia mais para as tabernas, em vez disso lotava a igreja. Todos agora queriam confessar-se, para obter a reconciliação e os conselhos daquele homem que eles consideravam um santo.
Na paróquia, fazia de tudo, inclusive os serviços da casa e suas refeições. Sempre em oração, comia muito pouco e dormia no máximo três horas por dia, fazendo tudo o que podia para os seus pobres. O dinheiro herdado com a morte do pai gastou com eles.
A fama de seus dons e de sua santidade correu entre os fiéis de todas as partes da Europa. Muitos acorriam para paróquia de Ars com um só objetivo: ver o cura e, acima de tudo, confessar-se com ele. Mesmo que para isto tivessem de esperavam horas ou dias inteiros. Assim, o local tornou-se um centro de peregrinações.
O Cura de Ars, como era chamado, nunca pôde parar para descansar. Morreu serenamente, consumido pela fadiga, na noite de 4 de agosto de 1859, aos setenta e três anos de idade.
Muito antes de ser canonizado pelo papa Pio XI, em 1925, já era venerado como santo. O seu corpo, incorrupto, encontra-se na igreja da paróquia de Ars, que se tornou um grande santuário de peregrinação.
São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja Padroeiro dos Sacerdotes e o dia de sua festa, 4 de agosto, escolhido para celebrar o Dia do Padre.

sábado, 26 de julho de 2014

Santa Ana e São Joaquim Os Avós de Jesus.

Santa Ana e São Joaquim
Os Avós de Jesus
26 de Julho
“Ana, fecunda raiz, que de Jessé germinou, produz o ramo florido do qual o Cristo brotou. Mãe da mãe santa de Cristo, e tu, Joaquim, Santo Pai, pelas grandezas da filha, nosso pedido escutai”
Deus sempre e fiel em suas promessas, e o Salmo 131 nos diz que: “O Senhor jurou a Davi; verdade da qual nunca se afastará”, O fruto do teu ventre hei-de colocar sobre o teu trono![...] Realmente o Senhor escolheu Sião, desejou-a para sua morada: “Este será para sempre o lugar do meu repouso, aqui habitarei, porque o escolhi.”
Ana e Joaquim, sem dúvida , pertenciam ao grupo daqueles Judeus piedosos que esperavam a consolação de Israel, e precisamente a eles foi dada a tarefa especial, na História da Salvação: Foram escolhidos por Deus, para gerar a IMACULADA que, por sua vez, é chamada a gerar o Filho de Deus.
Os nomes e alguns aspectos da vida dos pais da Bem-Aventurada Virgem Maria, nos foram transmitidos através de um texto não canônico, o Protoevangelho de Tiago.
Diz-se que, Ana, cujo nome em Hebraico significa “Graça” , pertencia à família do Sacerdote Aarão e seu marido Joaquim pertencia à família real de DAVI. Podemos dizer que Ana e Joaquim formavam um casal exemplar, piedosos e tementes ao Deus de Israel.
Cumpriam com todos os preceito prescritos na lei e em tudo eram obedientes.
O que causava dor e sofrimento era motivo de súplicas incessantes do já idoso casal era a ausência de filhos. Joaquim, por várias vezes, foi censurado pelo sacerdote Ruben, por não ter descendente.
Um certo dia Joaquim retirou-se para o Deserto para rezar e fazer penitência e entre lágrimas e súplicas clamava ao Deus de seus pais em quem depositava toda sua confiança.
Enquanto Joaquim, em humilde oração e com o rosto no chão entoava cânticos e louvores, o Anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus escutou as suas preces e que voltasse para casa pois sua esposa Ana logo engravidaria.
A paciência e a resignação com que sofreram a ausência de filhos, foram a razão de serem premiados com uma linda menina, que haveria de ser a mãe do Messias, o Emanuel “Deus Conosco”.
Uma antiga tradição nos diz que o Santo Casal, Ana e Joaquim, moravam em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santa Ana, e foi ali que, também, segundo uma antiga tradição nasceu-lhes um linda filhinha que recebeu o nome de MIRYAN= em hebraico= Maria= Soberana.
A Pequena Princesa era acalentada em seu sono por seus orgulhosos pais, era a tão esperada; Dizem que os Anjos de Deus montavam guarda junto ao seu berço, e que entoavam as mais belas melodias para embalar seus sonhos.
Quando a pequena Maria completou três anos, seus pais decidiram leva-la ao Templo para o cumprimento da promessa; Joaquim e Ana, com os corações apertados, carregavam nos braços aquela que seria a nova Arca da Aliança.
Ana, plenamente convicta de sua decisão, disse ao Sacerdote Zacarias: “Recebei-a e conduz nos sacrais do Templo do Senhor, e guardai-a. Ela me foi dada em fruto e prometida; conduzi-la com alegria, a ELE com fé”.
A pequena Maria beija, com afeição e carinho as mãos de seus pais, e deles implora suas bençãos... E lá permaneceu até a idade de 12 anos.
Pouco tempo depois Joaquim e Ana mudaram-se para Nazaré da Galileia, e la viveram por mais algum tempo juntos. Joaquim, já com idade bastante avançada, veio a falecer antes mesmo que Maria retornasse do Templo.
Dona Ana, ficando viúva, não tinha outra preocupação que não fosse sua filha , a Jovem e Bela Maria, agora de Nazaré. Tão logo Maria retornou do Templo, e em comum acordo com os Sacerdotes , Ana pensou no futuro de sua menina, pensou que ela precisaria de proteção e amparo, pois Ana também já estava com idade avançada.
Entre todos os pretendentes da jovem Maria, um jovem chamado José, cuja profissão era desempenhada com arte e beleza, era homem simples , honrado e estimado por todos, era conhecido com JUSTO.
Ana, por certo, acompanhou todos os momentos decisivos da História da Salvação, desde a Anunciação do Anjo, que foi em sua casa, o casamento de Maria e Jose, preparou os alimentos e agasalhos para a viagem de sua filha e seu genro ate Belém.
Seu coração de mãe ficou apertado ao ver, Maria já no final da gravidez, partir sentada no burrinho Sorec e puxado por José.
Ana recebe noticias: Maria e José, são obrigados a fugir para o Egito!
Foram cinco anos de espera, Ana aguardava ansiosa pelo momento de ter em seus braços, seu neto, o Messias esperado.
Com a chegada da Sagrada Família, a casa de Ana em Nazaré enche-se de alegria, Ana afaga o pequeno menino, coloca em seu colo de Vó, conta historias de heróis e com ele troca segredos ,e prepara deliciosas guloseimas que somente as Avós, sabem fazer.
No colo de Ana o Menino Jesus adormece acariciado por suas mãos enrugadas e marcadas pelo tempo, sua voz cansada acalenta seus sonhos com cantigas de ninar, e seus lábios não cessam de beijar seus cabelos.
Jesus experimentou a ternura e o amor de sua Vó ANA!
Que Deus abençoe todos os Avós!

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Ato de Consagração a Nossa Senhora do Carmo

Ó Nossa Senhora do Carmo, venho hoje consagrar-me inteiramente a vós. Tudo o que sou e tudo o que tenho, entrego em vossas mãos.
Vós olhais com especial bondade, os que estão revestidos do vosso escapulário. Suplico-vos que fortaleça com o vosso poder a minha fraqueza. Iluminai a escuridão da minha mente com vossa sabedoria, para que eu possa render-vos todos os dias, a minha homenagem.
Que o Santo Escapulário atraia sobre mim o vosso olhar misericordioso. Traga-me a vossa especial proteção nas lutas diárias, para que eu possa ser fiel a vós e ao vosso Divino Filho. Possa o Santo Escapulário, afastar-me de tudo o que é pecaminoso e me lembre sempre o dever de imitar-vos e revestir-me com vossas virtudes.
Desde já me esforçarei, para viver em vossa presença, de oferecer tudo a Jesus por vossas mãos e fazer da minha vida um espelho de vossa humildade, caridade, paciência, mansidão e empenho.
Mãe querida, apoia-me com vosso constante amor, para que eu, vosso filho mais pecador, possa um dia trocar vosso escapulário pela veste celestial e viver convosco e os santos, no Reino do Vosso Filho.
Amém 
Deus nos abençoe, hoje, por intercessão de Nossa Senhora do Carmo.
Padre Reginaldo Manzotti

Ato de Consagração a Nossa Senhora do Carmo.

Ó Nossa Senhora do Carmo, venho hoje consagrar-me inteiramente a vós. Tudo o que sou e tudo o que tenho, entrego em vossas mãos.
Vós olhais com especial bondade, os que estão revestidos do vosso escapulário. Suplico-vos que fortaleça com o vosso poder a minha fraqueza. Iluminai a escuridão da minha mente com vossa sabedoria, para que eu possa render-vos todos os dias, a minha homenagem.
Que o Santo Escapulário atraia sobre mim o vosso olhar misericordioso. Traga-me a vossa especial proteção nas lutas diárias, para que eu possa ser fiel a vós e ao vosso Divino Filho. Possa o Santo Escapulário, afastar-me de tudo o que é pecaminoso e me lembre sempre o dever de imitar-vos e revestir-me com vossas virtudes.
Desde já me esforçarei, para viver em vossa presença, de oferecer tudo a Jesus por vossas mãos e fazer da minha vida um espelho de vossa humildade, caridade, paciência, mansidão e empenho.
Mãe querida, apoia-me com vosso constante amor, para que eu, vosso filho mais pecador, possa um dia trocar vosso escapulário pela veste celestial e viver convosco e os santos, no Reino do Vosso Filho.
Amém 
Deus nos abençoe, hoje, por intercessão de Nossa Senhora do Carmo.
Padre Reginaldo Manzotti

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Oração de São Bento


A Cruz Sagrada seja a minha luz, não seja o dragão meu guia.Retira-te satanás!Nunca me aconselhes coisas vãs.É mau o que tu me ofereces, bebe tu mesmo o teu veneno!
Começo esta mensagem com a oração de São Bento, que celebraremos na próxima sexta-feira (11). Ele é o fundador da ordem dos beneditinos que tem como lema Ora et Labora, ou seja, Reza e Trabalha. São Gregório, no livro dos Diálogos, descreve São Bento como um homem que recebeu o dom da sabedoria desde sua mais tenra idade e insiste sobre um carisma que era peculiar a Bento: o discernimento dos espíritos.
Durante sua vida, utilizando-se de seu dom do discernimento, São Bento encontrou três brechas por onde o Inimigo pode entrar em nosso coração, lugares de maior fragilidade humana e espiritual. É nestas brechas que precisamos de mais vigilância. Explico aqui rapidamente, mas no DVD II Retiro Nacional Evangelizar é Preciso, este tema pode ser aprofundado.
Primeira brecha: A COBIÇA
É a idolatria das coisas. Por exemplo, fazer do dinheiro um deus. É o apego às coisas da terra. São Bento coloca como símbolo desta brecha o porco, pois seu focinho está sempre ligado ao chão. Nesta brecha a luta acontece na reorientação dos desejos. É preciso conquistar uma atitude de oblação, de generosidade e desapego.
Segunda brecha: A VAIDADE
É a idolatria do outro como objeto de prazer. É a necessidade de ser reconhecido e amado distorcida, pois esquece da relação de fraternidade com o próximo e pensa apenas em si mesmo. É fazer tudo só pelo interesse de ocupar o primeiro lugar, ser bem visto pelos outros, elogiado, ter status, ser admirado. Aqui São Bento usa o símbolo do Pavão. É preciso reorientar esta necessidade natural e boa de ser reconhecido e amado. É dizer com sua vida e todo o seu coração: “Senhor, vosso é o Reino, o Poder e a Glória. Se na primeira brecha, a atitude de desapego era uma garantia de vitória, nesta segunda brecha é necessário perseguir a atitude da solidariedade, do diálogo, da comunhão com Deus e com próximo. Para isso é fundamental a mansidão e a simplicidade.
Terceira brecha: O ORGULHO
É querer dominar tudo para si. Ser um verdadeiro deus. É a idolatria de “si mesmo”. Aqui São Bento ilustra com o símbolo da águia. O orgulho é a origem de todos os pecados. É pelo orgulho que o homem se separa de Deus e procura sua independência. É necessário perseguir a virtude da humildade. Na luta espiritual, às vezes Deus nos dá a graça da humilhação (cf. Eclo 2) como uma espécie de exercício para crescermos na humildade e vencermos a brecha do orgulho.
Que São Bento nos ajude em nossa luta diária contra o mal.

Deus abençoe,
Padre Reginaldo Manzotti

sábado, 21 de junho de 2014

Pregações Padre Léo - Não tenha medo de sofrer.

Reflexão: A lição do bambu chinês♦

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Um escritor americano escreveu:
“Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês”:
você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento,e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.
Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos... especialmente no nosso trabalho,
(que é sempre um grande projeto em nossas vidas)
É que devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Tenha sempre dois hábitos:
Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

A Unção dos Enfermos perdoa os pecados?

O sacramento da Unção dos Enfermos perdoa os pecados, mas como efeito secundário. O que é um efeito secundário? Imagine-se que alguém contrata uma empresa para construir o segundo andar de um prédio. Essa é a finalidade primária do contrato firmado. Mas, se, antes de realizar a obra, a construtora percebe que o primeiro andar não está bem edificado, é preciso que ela trabalhe nele antes de fazer o segundo. Isso não estava previsto em nenhuma cláusula, mas deverá ser realizado pela empresa, a fim de que se cumpra o objetivo principal do contrato.
Do mesmo modo, a primeira finalidade da Unção dos Enfermos é curar a alma dos efeitos do pecado. O perdão dos pecados é efeito primário de outro sacramento: a Confissão. Por isso, quando uma pessoa tem uma doença física, mas está em pecado mortal, é seu dever pedir ao sacerdote que lhe ministre o sacramento da Penitência. Também os sacerdotes deveriam ter a prudência pastoral de perguntar aos enfermos se eles querem se confessar. Dado que o perdão dos pecados não é algo automático, mágico, também é importante ajudar a pessoa a excitar em seu coração o arrependimento de seus pecados, pois muito pior que o padecer do corpo é a morte da alma.
É claro que, se já não se estiver consciente, a Unção dos Enfermos é suficiente para o perdão dos pecados. Porém, é importante que as famílias dos doentes recorram aos sacerdotes antes que isso aconteça. É possível supor que um bom católico, mesmo inconsciente, esteja arrependido de seus pecados. Mas, não se trata de uma suposição óbvia. Daí a importância de preparar com cuidado as almas para sua salvação eterna, com os sacramentos da Penitência e da Unção.
A Extrema-Unção tem como efeitos primários alguns listados no Catecismo da Igreja Católica [1], que podem ser resumidos em aliviar a alma dos efeitos do pecado. Ora, só comete pecados quem chegou ao uso da razão. Por isso, o Código de Direito Canônico exige que se administre “a unção dos doentes (...) ao fiel que, tendo atingido o uso da razão, por motivo de doença ou velhice, começa a encontrar-se em perigo de vida” [2]. Aqui se percebe que o fim principal da Unção não está relacionado, como muitos pensam, à cura física, mas sim ao alívio espiritual. A Igreja reconhece, assim, que a enfermidade é uma verdadeira batalha: contra a moleza e a frouxidão em praticar atos de virtude; contra a angústia que se pode viver pela gravidade da própria doença; contra o medo da morte; contra as tentações do demônio; e, por fim, contra a possibilidade de perder a confiança e a esperança em Deus.
Como efeitos secundários deste sacramento, podem ser enumerados: o perdão dos pecados, de que já se falou; a remissão parcial ou total das penas temporais devidas pelo pecado; e a cura física, “quando for útil para a salvação” [3].

Recomendações bibliográficas

  • Epístola de São Tiago 5, 14-15
  • Santo Tomás de Aquino, Suma contra os gentios, IV, LXXIII
  • Concílio de Trento, Doutrina sobre o sacramento da extrema-unção: DS 1694-1700

terça-feira, 10 de junho de 2014

10 conselhos de Dom Bosco aos pais.


1. Valorize o seu filho. Quando respeitado e estimado, o jovem progride e amadurece.

2. Acredite no seu filho. Mesmo os jovens mais ´difíceis´ trazem bondade e generosidade no coração.

3. Ame e respeite o seu filho. Mostre a ele, claramente, que você está ao seu lado, olhe-o nos olhos. Nós é que pertencemos a nossos filhos, não eles a nós.

4. Elogie seu filho sempre que puder. Seja sincero: quem de nós não gosta de um elogio?

5. Compreenda seu filho. O mundo hoje é complicado, rude e competitivo. Muda todo dia. Procure entender isto.Quem sabe ele está precisando de você, esperando apenas um toque seu.

6. Alegre-se com o seu filho. Tanto quanto nós, os jovens são atraídos por um sorriso; a alegria e o bom humor atraem os meninos como mel.

7. Aproxime-se de seu filho. Viva com o seu filho. Viva no meio dele.Conheça seus amigos. Procure saber onde ele vai, com quem está. Convide-o a trazer seus amigos para a sua casa. Participe amigavelmente de sua vida.

8. Seja coerente com o seu filho. Não temos o direito de exigir de nosso filho atitudes que não temos. Quem não é sério não pode exigir seriedade. Quem não respeita, não pode exigir respeito.O nosso filho vê tudo isso muito bem, talvez porque nos conheça mais do que nós a ele.

9. Prevenir é melhor do que castigar o seu filho. Quem é feliz não sente a necessidade de fazer o que não é direito. O castigo magoa, a dor e o rancor ficam e separam você do seu filho. Pense, duas, três, sete vezes, antes de castigar. Nunca com raiva. Nunca. [Veja bem e entenda que aqui São João Bosco não proíbe os castigos, que são necessários em um processo de educação, ele pede PRUDÊNCIA ao fazê-lo e NUNCA, NUNCA castigar para descontar a raiva...]

10. Reze com seu filho. No princípio pode parecer “estranho”. Mas a religião precisa ser alimentada. Quem ama e respeita a Deus vai amar e respeitar o seu próximo. “Quando se trata de educação não se pode deixar de lado a religião”.

A Bíblia nos proíbe fazer imagens de ídolos


O que a Sagrada Escritura proíbe é fazer imagens de ídolos, mas fazer imagens de ídolos a Igreja nunca fez. Jesus Cristo não é um ídolo, quando nós fazemos o rosto de Cristo, uma imagem, uma estampa de Cristo, é de um Deus verdadeiro, não é de um ídolo. O que a Bíblia proíbe e fazer imagens de ídolo, de "deus falso" para odorar. Quando nós fazemos a imagem de Nossa Senhora, de um Santo, de um Anjo não é ídolo, é uma criatura que nós apenas representamos numa forma de imagem, mas não é para ser adorado e para ser venerado. Existe uma diferença profunda entre veneração e adoração. Tanto é que lá da raiz da palavra do termo Grego venerar vem de dulia, enquanto que, adorar vem de latria, são palavras totalmente diferentes. Quando você pega qualquer fotografia e olha com carinho você está fazendo um ato de veneração, é um gesto de respeito. Por exemplo, é gostoso ver os rostos de crianças, essas crianças lembra a beleza da vida, a grandeza e a beleza de Deus. Então porque a imagem? A imagem é para lembrar três coisas: Primeiro que aquela pessoa que está representada na imagem é uma pessoa Santa e está no céu, viveu de acordo com a vontade de Deus, é um exemplo para nós. Segundo é lembrar que aquela pessoa intercede por mim no céu, pois ela está junto de Deus, está em comunhão com Deus. E terceiro quando dou glória a um santo, eu estou glorificando a Deus, porque ele é santo graças a glória de Deus. Então o culto aos santos, a virgem Maria não para nos santos, na virgem, vai até Deus. No sétimo concílio de Niceia no ano de 747, foi dito: Deus que por natureza é invisível se tornou visível aos nossos olhos. Ora, se Ele se tornou visível aos nossos olhos, então, eu posso representar esse corpo de Jesus, a imagem de Jesus. E venerar significa respeitar e não adorar.

Deus lhe abençoe!

A Bíblia nos proíbe fazer imagens de ídolos II


Para concluirmos o que foi dito na postagem anterior, a Igreja diz que as santas imagens presentes nas nossas igrejas e nas nossas casas, elas destinam-se a despertar e alimentar a nossa fé no mistério de Cristo. Quando a gente olha para uma imagem de Cristo, desperta a nossa fé, a nossa confiança, a nossa certeza, a imagem tem este significado. Por meio da imagem de Cristo, da estampa de Cristo ou um ícone de Cristo e também de suas obras salvíficas é ao Cristo que nós adoramos, não é a imagem. E também mediante as santas imagens de Nossa Senhora, dos Anjos e dos Santos, nós veneramos as pessoas que estão representadas nelas e não a imagem em si, feita de gesso e de barro. Quando você vê a imagem de Nossa Senhora você vê o quê? A pureza de Nossa Senhora, a bondade, o sinal da humildade, o sinal da mansidão. Com isso, nós temos a vontade de imitar isso; por quê? Porque ela viveu perfeitamente de acordo com a vontade de Deus. Quando se vê imagem de São José é a mesma coisa, aquele homem bom, humilde, simples, puro, casto; e assim todos os santos que a gente vê nas suas imagens. A imagem nos lembra que aquela pessoa é um modelo a ser seguido, que ela é santa e está diante de Deus e que intercede por nós sem cessar como diz a liturgia, e os santos intercedem por nós sem cessar no céu.
Deus lhe abençoe!

A IMPORTÂNCIA DA PUREZA


A gravidade do pecado da impureza, também chamado de luxúria, é que mancha um membro de Cristo.
“Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um de sua parte, é um dos seus membros” (1Cor 12,27), diz São Paulo, “... assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós somos membros uns dos outros”. (Rom 12,5)
Quando um cristão comete um pecado de impureza, não suja apenas a si mesmo, mas também ao Corpo de Cristo, do qual é membro. É neste sentido que São Paulo alertava os fiéis de Corinto sobre a gravidade desse pecado. “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo ?” (1 Cor 6,15)
São Paulo pede aos coríntios: “Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo” (1 Cor 6,18).
É preciso entender que nós não apenas “temos” um corpo, mas “somos” um corpo. Nossa identidade está ligada ao nosso corpo; ela é fixada pela nossa foto, impressão digital ou código genético (DNA). Portanto, o pecado da impureza agrava-se na medida em que, mais do que nos outros casos, envolve toda a nossa pessoa, corpo e alma.
E o Espírito Santo não habita apenas a nossa alma, mas também o nosso corpo.
“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em vós, o qual recebestes de Deus, e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço”. (1 Cor 6,19)
Como disse São Pedro, não fomos resgatados a preço de bens perecíveis, prata e ouro, mas “pelo precioso sangue de Cristo” (1 Pe 1,18), para pertencermos a Deus, no corpo de Cristo.
São Paulo ensina que devemos dar glória a Deus com o nosso corpo: “O corpo, porém não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o Corpo”. (1 Cor 6,13). “Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo”. (1 Cor 6,20)
Nosso corpo está destinado a ressuscitar no último dia, glorioso como o corpo de Cristo ressuscitado. “Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso...” (Fil 3,20)
Por tudo isso São Paulo disse aos coríntios:
“Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós”. (1 Cor 3,16-17)
Para viver a pureza é preciso estar em alerta o tempo todo, como recomendou o Senhor: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mt 26,41)
Mahatma Gandhi, que libertou a Índia, e que não era cristão, mas amava Jesus, escreveu: “A castidade não é uma cultura de estufa... A castidade é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”. “A vida sem castidade parece-me vazia e animalesca”. (Tomás Tochi, “Gandhi, mensagem para hoje”, Ed. Mundo 3, SP, pp. 105ss,1974)
Santo Agostinho dizia: “se queres ser feliz, sê casto”.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

MARIA, A Arca da Nova e Eterna Aliança.

Sabemos que para Deus não existe coincidência e que o Novo Testamento vem a ser o complemento para o Antigo Testamento, oras assim como Jesus disse:
“Não vim abolir a lei, mas aperfeiçoá-la.” (Mt 5,17 - Tradução do texto original)
A Arca da Antiga Aliança abrigava os Dez Mandamentos, que eram a Palavra de Deus. Na Bíblia, São João chama também Jesus de Palavra (=Verbo) de Deus e Maria, por carregá-lo em seu ventre, tornou-se a Arca da Nova Aliança.A Arca da Aliança é santa e pura. Se Maria tivesse o pecado original,como os protestantes dizem, ela não poderia ser pura e, consequentemente, também não poderia ser a Arca da Nova Aliança.
Este conceito é apresentado na Bíblia quando comparamos o Antigo Testamento com o Novo Testamento. Observe estas semelhanças:
Antigo Testamento: (2Samuel 6,9) quando a Arca da Aliança foi trazida perante o rei Davi - "Temeu Davi ao Senhor naquele disse, e disse: 'Como virá a mim a Arca do Senhor?'".
Novo Testamento: (Lucas 1,43) quando Maria foi visitar sua parente Isabel, que estava grávida de João Batista - "De onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor?".
Antigo Testamento: (2Samuel 6,16) quando o rei Davi dançou de júbilo porque ele estava na presença da Arca, que conhtinha a Palavra de Deus - "Quando a Arca do Senhor entrava na cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, estava olhando pela janela. E vendo ao rei Davi, que ia saltando e dançando diante do Senhor, o desprezou no seu coração" .
Novo Testamento: (Lucas 1,41) quando o profeta João Batista saltou de júbilo no ventre de sua mãe, Isabel. Ele fez isto quando ouviu a voz de Maria, que estava grávida de Jesus, o qual também é chamado de Palavra (=Verbo) de Deus - "Ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre, e Isabel foi cheia do Espírito Santo" .
Antigo Testamento: (2Samuel 6,15) os israelitas encheram-se de grande júbilo porque estavam muito próximos da Arca que continha a Palavra de Deus - "Assim Davi e toda a casa de Israel subiam, trazendo a Arca do Senhor com júbilo e ao som de trombetas" .
Novo Testamento:(Lucas 1,42.44) mostra como Isabel e João Batista se encheram de júbilo por estarem na presença de Maria, que carregava a Palavra de Deus - "Exclamou ela [Isabel] em alta voz: 'Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre. Ao chegar-me aos ouvidos a voz da tua saudação a criancinha saltou de alegria no meu ventre' .
Antigo Testamento :(Sof 3,14-17): o profeta Sofonias diz a Sião:Canta alegremente, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel! Regozija-te e exulta de todo o coração, ó filha de Jerusalém!O Senhor afastou o teu castigo, lançou fora o teu inimigo. O Senhor, o rei de Israel, está no meio de ti; tu já não verás mal algum.Naquele dia se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião; não se afrouxem as tuas mãos.O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para te salvar.
Novo Testamento :(Luc 1,28.30): o anjo Gabriel diz a Maria: Salve, agraciada!O Senhor é contigo! Bendita és tu entre as mulheres.Maria, não temas; achaste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um filho e por-lhe-ás o nome de Jesus.
Antigo Testamento:(Ex 40,35b): Deus habita a arca da aliança: A nuvem repousava2 sobre ela e a glória do Senhor encheu o tabernáculo.
Novo Testamento :(Luc 1,35) Cristo habitará a nova arca da aliança: Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o ente santo que de ti há de nascer será chamado Filho de Deus.
Antigo Testamento : (2Sam 6,9.11) Davi fica surpreso diante da arca da aliança: Temeu Davi ao Senhor naquele dia e disse: Como virá a mim a arca do Senhor?Ficou a arca do Senhor na casa de Obede-Edom, o geteu, três meses e o Senhor abençoou a Odede-Edom e a toda sua casa.
Novo Testamento :(Luc 1,43.56) Isabel fica surpresa diante da nova arca da aliança:[Exclamou Isabel:] De onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor?Maria ficou com ela [Isabel] quase três meses e então voltou para casa.
Se tudo isto é verdade, que Maria é a Arca da Nova Aliança, então ela deve ter sido pura e não poderia haver qualquer tipo de pecado em sua alma. O fato de que Maria tenha nascido sem pecado original tem sido um ensinamento muito claro não apenas da Igreja Católica como também dos fundadores do Protestantismo, até mesmo Lutero honrou Maria, so que com a divisão cada vez maior das seitas protestantes e cada um interpretando a Palavra a seu modo, acabaram se afastando deste ensinamento e do amor a Maria.

terça-feira, 6 de maio de 2014

CNBB divulga folder com orientações sobre a Copa do Mundo

O arcebispo de Maringá (PR) e bispo responsável pela Pastoral do Turismo, dom Anuar Battisti, apresentou à imprensa o folder “Copa do Mundo Dignidade e Paz”, preparada pela Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O folder surgiu após encontros entre representantes das 12 cidades-sede do mundial e busca mostrar formas de acolher o turista e orientar as comunidades locais sobre os riscos de um evento como a Copa do Mundo. “Aborda desde a exploração escrava do trabalho, exploração sexual, o tráfico de pessoas, tráfico de entorpecentes, enfim, aponta os lados positivo e negativo da Copa”, enumerou dom Anuar.
Na publicação, a Igreja expressa preocupação com a exclusão de milhões de cidadãos ao direito à informação e à participação nos processos decisórios sobre as obras que foram realizadas para o evento e com o desrespeito à legislação e ao direito ambiental, trabalhista e do consumidor, por exemplo.
O folder ainda traz exigências de que aconteçam ações eficazes para evitar o trabalho escravo, o tráfico humano e a exploração sexual, com “punição exemplar e ágil para com os infratores”.
Algumas ações sugeridas no folder também foram lembradas por dom Anuar Battisti, como a identificação das principais igrejas e santuários das cidades, a celebração de missas em vários idiomas, buscando, segundo o bispo, mostrar ao turista a presença da Igreja Católica no Brasil.
Considerado como documento motivador, o folder tem em seu texto trechos da mensagem da CNBB, “Jogando pela Vida”, sobre a Copa do Mundo, publicada em 13 de março deste ano. Dom Anuar, destacou a parte que fala do êxito que poderá ser alcançado com o evento.
“O sucesso da Copa do Mundo não se medirá pelos valores que injetará na economia local ou pelos lucros que proporcionará aos seus patrocinadores. Seu êxito estará na garantia de segurança para todos sem o uso da violência, no respeito ao direito às pacíficas manifestações de rua, na criação de mecanismos que impeçam o trabalho escravo, o tráfico humano e a exploração sexual, sobretudo, de pessoas socialmente vulneráveis e combatam eficazmente o racismo e a violência”, recordou.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Abrir-se à luz de Jesus, pede Papa no Angelus

Papa Francisco falou da passagem evangélica que retrata a cura, realizada por Jesus, do homem cego. Ele destacou a necessidade do ser humano se abrir à luz de Jesus, para que a vida dê frutos, e não seguir pelo caminho da “cegueira interior”.
Francisco concentrou-se sobre dois comportamentos que se vê nessa passagem do Evangelho: a abertura do cego à luz de Cristo e o fechamento dos doutores da lei em suas próprias presunções.
“Enquanto o cego se aproxima da luz, os fariseus, ao contrário, se fecham cada vez mais na cegueira interior. Fechados em suas presunções, acreditam já ter a luz e por isto não se abrem à verdade de Jesus”
Esses doutores da lei, segundo explicou o Papa, fazem de tudo para negar a evidência, colocam em dúvida a identidade do homem curado. Depois, negam a ação de Deus na cura, sob a alegação de que Deus não age aos sábados.
O Santo Padre enfatizou que este trecho do Evangelho chama a atenção para o drama da cegueira interior de tantas pessoas. Às vezes, disse, a vida é parecida com a do cego que se abriu à luz de Deus e à sua graça. Outras vezes, lamentavelmente, a vida se parece um pouco mais com a dos fariseus, de forma que o orgulho próprio leva a julgar os outros e até mesmo Deus.
“Hoje somos convidados a nos abrirmos à luz de Cristo para dar frutos na nossa vida, para eliminar comportamentos que não são cristãos, para caminhar decididamente pelo caminho da santidade que começa no Batismo”.
Francisco sugeriu que, ao voltarem para casa hoje, os fiéis leiam o capítulo 9 do Evangelho segundo São João. Segundo ele, isso fará bem para cada um refletir e se perguntar como anda o seu coração: aberto para Deus e para o próximo ou fechado. “Sempre temos em nós algum fechamento nascido do pecado, do erro, mas não tenhamos medo. Vamos nos abrir à luz do Senhor, Ele nos espera sempre, para nos fazer ver melhor, para nos dar a luz”.
Ele pediu, por fim, que nesse caminho de preparação para a Páscoa os fiéis possam reavivar em si o dom recebido no Batismo e alimentar essa chama com a oração e a caridade para com o próximo. “Confiemos à Virgem Maria o caminho quaresmal para que também nós, como o cego curado, possamos com a graça de Cristo ‘caminhar para a luz’, renascer para a vida nova”.

10 RAZÕES PARA QUE VOCÊ QUEIRA VIVER A CASTIDADE:

'É melhor o paciente que o valente; quem domina a si mesmo vale mais que o conquistador de cidades.' (Prov 16,32). Estou casado há trinta anos e, se nesses trinta anos eu fui, e sou, fiel à minha esposa com a graça de Deus, é porque, durante a minha juventude, fiz o exercício da castidade. Não foi fácil; tive de rezar muito, chorar muito, confessar muitas vezes. Padre Jonas era meu confessor e da minha namorada, que hoje é minha esposa e, conheceu minha luta, uma luta de glória.
Aos catorze anos, um padre salesiano me deu um livro chamado 'O Brilho da Castidade'. O autor abordava o tema com muito entusiasmo, mostrava o valor da castidade com muita competência e dizia que, se tivesse de dar uma medalha de ouro para um jovem, que venceu com a castidade, ou para outro que ganhou uma grande batalha, ele preferiria dar para o que vencera na castidade. Ao ler aquele trecho eu disse: 'Quero essa medalha! Se vencer na castidade vale mais do que ganhar uma batalha, eu quero ganhar essa medalha de ouro'. E ganhei a medalha, com a graça de Deus.
Solteiros e casados são convidados a viver a castidade, não tendo vida sexual ativa antes do matrimônio, nem fora dele, respectivamente.
Apresento dez razões para que você queira viver a castidade:
1- Para fazer a vontade de Deus;
2- Para não pecar e, por isso ser feliz;
3- Para não haver na sua vida uma gravidez indesejada. Você não será mãe e nem pai antes da hora; não terá vergonha dos seus pais;
4- Porque não haverá doenças venéreas em sua vida. Você nunca transmitirá para seus filhos uma doença contraída por via sexual. Nunca vai passar AIDS ou sífilis para eles;
5- Porque você dará um exemplo muito importante para o mundo. Aqueles que criticam a castidade o fazem, porque não conseguem vivê-la. Santo Agostinho dizia que, aquele que não consegue viver a virtude, critica os que a vivem, exatamente porque não conseguem vivê-la;
6- Porque vivendo a castidade irá canalizar suas energias para o seu desenvolvimento, seu trabalho, seus estudos, seu apostolado. A castidade faz o jovem ser canalizado no seu ser;
7- Para respeitar a pessoa do outro. Você não é dono do corpo da sua namorada, assim como sua namorada não é dona do seu corpo. Apenas o corpo de sua esposa lhe pertence, embora isso não signifique que você possa fazer do corpo dela o que quiser.
Como cônjuges, vocês têm direito à vida sexual, porque, pela união diante de Deus, tornaram-se uma só carne;
8- Para não haver aborto em sua vida;
9- Porque você construirá uma família forte e santa;
10- Porque você aprenderá o domínio da vontade e o autocontrole. Muitos casais se separam por causa da infidelidade um do outro, das traições. Por que homens se dobram diante de mulheres mais jovens, mais bonitas do que a deles? Por que as mulheres se encantam com rapazes mais novos? Por que o ser humano tem cedido aos impulsos carnais? Porque não aprendeu a treinar a própria vida, a própria vontade, a de se dominar, a de ter autocontrole.
É na vida de solteiro que se faz o exercício da castidade e, se treina o domínio de si mesmo. Talvez seja fácil construir uma cidade, porém é muito mais difícil dominar-se a si mesmo. O jovem que faz o exercício da castidade exercita o autocontrole. Será um pai e um esposo fiel à sua esposa. Acredite nisso!
Livro 'A Cura da Nossa Afetividade e Sexualidade' – Editora Canção Nova

sábado, 1 de março de 2014

ORAÇÃO A MIM MESMO

Que eu me permita olhar e escutar e sonhar mais. 

Falar menos. Chorar menos. Ver nos olhos de quem me vê a admiração que eles me têm e não a inveja que prepotentemente penso que têm. 

Escutar com meus ouvidos atentos e minha boca estática, as palavras que se fazem gestos e os gestos que se fazem palavras.
Permitir sempre escutar aquilo que eu não tenho me permitido escutar.

Saber realizar os sonhos que nascem em mim e por mim, e comigo morrem por eu não os saber sonhar. Então, que eu possa viver os sonhos possíveis e os impossíveis; aqueles que morrem e ressuscitam a cada novo fruto, a cada nova flor, a cada novo calor, a cada nova geada, a cada novo dia.

Que eu possa sonhar o ar, sonhar o mar, sonhar o amar, sonhar o amalgamar. Que eu me permita o silêncio das formas, dos movimentos, do impossível, da imensidão de toda profundeza.

Que eu possa substituir minhas palavras pelo toque, pelo sentir, pelo compreender, pelo segredo das coisas mais raras, pela oração mental (aquela que a alma cria e que só ela, alma, ouve e só ela, alma, responde).

Que eu saiba dimensionar o calor, experimentar a forma, vislumbrar as curvas, desenhar as retas, e aprender o sabor da exuberância que se mostra nas pequenas manifestações da vida.

Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos fazendo-me parte suprema da natureza, criando-me e recriando-me a cada instante.

Que eu possa chorar, menos de tristeza e mais de contentamentos. Que meu choro não seja em vão, que em vão não sejam minhas dúvidas.

Que eu saiba perder meus caminhos, mas saiba recuperar meus destinos com dignidade. Que eu não tenha medo de nada, principalmente de mim mesmo: - Que eu não tenha medo de meus medos!

Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis, e desperte com o coração cheio de esperanças.

Que eu faça de mim um homem sereno dentro de minha própria turbulência, sábio dentro de meus limites pequenos e inexatos, humilde diante de minhas grandezas tolas e ingênuas (que eu me mostre o quanto são pequenas minhas grandezas e o quanto é valiosa minha pequenez).

Que eu me permita ser mãe, ser pai, e, se for preciso, ser órfão.
Permita-me ensinar o pouco que sei e aprender o muito que não sei, traduzir o que os mestres ensinaram e compreender a alegria com que os simples traduzem suas experiências; respeitar incondicionalmente o ser; o ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência, auxiliar a solidão de quem chegou, render-me ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou.

Que eu possa amar e ser amado. Que eu possa amar mesmo sem ser amado, fazer gentilezas quando recebo carinhos; fazer carinhos mesmo quando não recebo gentilezas. Que eu jamais fique só, mesmo quando eu me queira só.

Autor: Gregory Colbert

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Padre Fábio de Melo publica nota em seu blog para esclarecer a polêmica que envolveu a sua fidelidade à Ortodoxia Católica

Veja a nota na integra:


Queridos amigos,
Em virtude da polêmica que envolveu minha fidelidade à Ortodoxia Católica, venho esclarecer alguns pontos.
Em nenhum momento da minha vida atentei contra a sacralidade da Igreja Católica Apostólica Romana. Sou Mestre em Teologia Dogmática e zelo muito para que minha pregação esteja de acordo com os ensinamentos da Igreja. Este é o credo que professo: “Creio na Santa Igreja Católica Una, Santa, Católica e Apostólica.” Nunca inventei uma crença particular, ou um modo diferente de compreender esta profissão de fé.
A expressão que usei no programa de “De frente com Gabi”, “Jesus queria o Reino de Deus, mas nós demos a Ele a Igreja” é uma expressão muito usada nos bastidores acadêmicos que frequentei em minha vida, e está distante da proposta herética que ela já representou em outros tempos. O significado evoluiu.
Nossa Fundação é Santa, pois fomos instituídos pelo Cristo. “A Igreja é um corpo, em que nós somos os membros e Jesus Cristo é a cabeça (Col 1,18; I Cor 12,27). Na cabeça o Reino já está estabelecido. Em Cristo, o Reino já está plenamente manifestado. Mas os membros do corpo ainda estão no contexto da busca, pois continuamos arrastando as consequências adâmicas do nosso pecado. E por isto, mesmo que em Cristo o Reino já esteja plenamente manifestado, em nós, Igreja, povo de Deus, ele continua sendo a meta que nunca deixamos de buscar.
O Concílio Vaticano II, através de sua Constituição Dogmática Lumen Gentium, enfatizou que a Igreja é povo de Deus. O povo é errante, pois apesar de estar mergulhado nas graças do batismo, ainda sofre as consequências da fragilidade que o pecado lhe deixou. O mesmo Concílio declarou “O Reino de Cristo já presente em mistério, cresce visivelmente no mundo pelo poder de Deus…” (LG 3).
Presente em mistério. Isto é, cabe a nós, membros deste corpo, apressar a sua chegada. A Igreja é triunfante, mas também é peregrina, penitente, pois que carrega em sua carne a fragilidade de seus membros.
Sim, a Igreja é santa, mas comporta em seu seio os pecadores que somos nós. E por isso dizemos, também com o perigo da imprecisão teológica: “A Igreja é Santa e pecadora”. Bento XVI sugeriu modificar a expressão. “A Igreja é Santa, mas há pecado na Igreja”. Notem que ele salvaguarda a santidade na essência.
Mas o pecado existe na Igreja. Por isto rezamos nas liturgias diárias pelo Santo Padre, pelos bispos, pelo clero, pelo povo de Deus. Clamamos por purificação, luzes em nossas decisões, pois sabemos que é missão do Espírito encaminhar na terra a Igreja que ainda não é Reino de Deus (porque maculada pelos nossos pecados), e que ao Cristo damos diariamente. Mas nós caminhamos na esperança. Sabemos que um dia todas as partes do corpo estarão agindo em perfeita harmonia com a cabeça. Seremos a “Jerusalém Celeste”.
Eu assumo que errei ao usar a expressão. Eu não estava numa sala de aula, lugar onde a Ortodoxia convive bem com a dialética. Não considerei que muitos telespectadores poderiam não entender o contexto da comparação. E por isso peço desculpas. E junto às desculpas, faço minha retratação. Nunca tive problema em assumir meus equívocos. Usei uma expressão que carece ser contextualizada com outras explicações, para que não pareça irresponsável, nem tampouco herética.
Repito. Eu não nego nem neguei a definição dogmática expressa na Lumem Gentium, Número 5.
“O mistério da santa Igreja manifesta-se na sua fundação. O Senhor Jesus deu início à Sua Igreja pregando a boa nova do advento do Reino de Deus prometido desde há séculos nas Escrituras: «cumpriu-se o tempo, o Reino de Deus está próximo» (Mc. 1,15; cfr. Mt. 4,17). Este Reino manifesta-se na palavra, nas obras e na presença de Cristo. A palavra do Senhor compara-se à semente lançada ao campo (Mc. 4,14): aqueles que a ouvem com fé e entram a fazer parte do pequeno rebanho de Cristo (Luc. 12,32), já receberam o Reino; depois, por força própria, a semente germina e cresce até ao tempo da messe (cfr. Mc. 4, 26-29). Também os milagres de Jesus comprovam que já chegou à terra o Reino: «Se lanço fora os demónios com o poder de Deus, é que chegou a vós o Reino de Deus» (Luc. 11,20; cfr. Mt. 12,28). Mas este Reino manifesta-se sobretudo na própria pessoa de Cristo, Filho de Deus e Filho do homem, que veio «para servir e dar a sua vida em redenção por muitos» (Mt. 10,45).”
E quando Jesus, tendo sofrido pelos homens a morte da cruz, ressuscitou, apareceu como Senhor e Cristo e sacerdote eterno (cfr. Act. 2,36; Hebr. 5,6; 7, 17-21) e derramou sobre os discípulos o Espírito prometido pelo Pai (cfr. Act. 2,33). Pelo que a Igreja, enriquecida com os dons do seu fundador e guardando fielmente os seus preceitos de caridade, de humildade e de abnegação, recebe a missão de anunciar e instaurar o Reino de Cristo e de Deus em todos os povos, e constitui o germe e o princípio deste mesmo Reino na terra. Enquanto vai crescendo, suspira pela consumação do Reino e espera e deseja juntar-se ao seu Rei na glória.”
Agradeço pela prece dos que me acompanharam neste momento tão sofrido.
Com minha benção,
Padre Fábio de Melo.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

11 de fevereiro - Dia de Nossa Senhora de Lourdes.



Ó Deus por intercessão de Nossa Senhora de Lourdes, nós Vos pedimos em favor dos nossos irmãos e irmãs doentes, e colocamos seus nomes em oração:

(diga os nomes das pessoas que estão doentes...)

Senhor que passaste pelo mundo derramando graças e bênçãos e curando os doentes abençoai estes nossos irmãos e irmãs enfermos. Que eles não desanimem diante do mal que sofrem, mas que possam sempre e de coração aberto, em Vossa presença e no Vosso amor, sentirem-se fortalecidos. Senhor que estes doentes não desanimem. Que tenham sempre muita confiança em Vós.
Senhor Deus olhai pelos cuidadores dos doentes, que tenham a graça da paciência, da delicadeza e da esperança. Que todos os enfermos sintam a Tua Presença Senhor, confortando-os e protegendo-os. Revela sabedoria aos médicos. Senhor Deus, abençoai e santificai os enfermos. Que tenham coragem de vencer os momentos de desesperança e de angústia.
Senhor, estende Tua Mão Poderosa, como fizeste a tantos enfermos. Levanta-os em sua enfermidade. Restaura Senhor a saúde do corpo e a saúde da alma.
Ó Virgem Puríssima Nossa Senhora de Lourdes, que Vos dignastes aparecer num lugar solitário de uma gruta. Nossa Senhora de Lourdes cujas palavras nos exortavam a recitar o Terço e uma vida de penitência e austeridade na fé.
Ó Virgem de Lourdes, que lembrando que Seu filho proclamou ser a fonte da água viva, fez brotar do chão uma água para curar e nos lavar de todas as enfermidades...

(Faça sua intenção pelos doentes novamente)

Ó Virgem de Lourdes, leva-nos até a gruta, ajuda-nos a beber desta água que brota do coração de Teu filho Jesus e que nossa vida, nossa saúde do corpo e da alma, sejam restabelecidas.
Nossa Senhora de Lourdes rogai pelos enfermos. Amém.