sábado, 21 de junho de 2014

Pregações Padre Léo - Não tenha medo de sofrer.

Reflexão: A lição do bambu chinês♦

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Um escritor americano escreveu:
“Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês”:
você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento,e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.
Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos... especialmente no nosso trabalho,
(que é sempre um grande projeto em nossas vidas)
É que devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Tenha sempre dois hábitos:
Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

A Unção dos Enfermos perdoa os pecados?

O sacramento da Unção dos Enfermos perdoa os pecados, mas como efeito secundário. O que é um efeito secundário? Imagine-se que alguém contrata uma empresa para construir o segundo andar de um prédio. Essa é a finalidade primária do contrato firmado. Mas, se, antes de realizar a obra, a construtora percebe que o primeiro andar não está bem edificado, é preciso que ela trabalhe nele antes de fazer o segundo. Isso não estava previsto em nenhuma cláusula, mas deverá ser realizado pela empresa, a fim de que se cumpra o objetivo principal do contrato.
Do mesmo modo, a primeira finalidade da Unção dos Enfermos é curar a alma dos efeitos do pecado. O perdão dos pecados é efeito primário de outro sacramento: a Confissão. Por isso, quando uma pessoa tem uma doença física, mas está em pecado mortal, é seu dever pedir ao sacerdote que lhe ministre o sacramento da Penitência. Também os sacerdotes deveriam ter a prudência pastoral de perguntar aos enfermos se eles querem se confessar. Dado que o perdão dos pecados não é algo automático, mágico, também é importante ajudar a pessoa a excitar em seu coração o arrependimento de seus pecados, pois muito pior que o padecer do corpo é a morte da alma.
É claro que, se já não se estiver consciente, a Unção dos Enfermos é suficiente para o perdão dos pecados. Porém, é importante que as famílias dos doentes recorram aos sacerdotes antes que isso aconteça. É possível supor que um bom católico, mesmo inconsciente, esteja arrependido de seus pecados. Mas, não se trata de uma suposição óbvia. Daí a importância de preparar com cuidado as almas para sua salvação eterna, com os sacramentos da Penitência e da Unção.
A Extrema-Unção tem como efeitos primários alguns listados no Catecismo da Igreja Católica [1], que podem ser resumidos em aliviar a alma dos efeitos do pecado. Ora, só comete pecados quem chegou ao uso da razão. Por isso, o Código de Direito Canônico exige que se administre “a unção dos doentes (...) ao fiel que, tendo atingido o uso da razão, por motivo de doença ou velhice, começa a encontrar-se em perigo de vida” [2]. Aqui se percebe que o fim principal da Unção não está relacionado, como muitos pensam, à cura física, mas sim ao alívio espiritual. A Igreja reconhece, assim, que a enfermidade é uma verdadeira batalha: contra a moleza e a frouxidão em praticar atos de virtude; contra a angústia que se pode viver pela gravidade da própria doença; contra o medo da morte; contra as tentações do demônio; e, por fim, contra a possibilidade de perder a confiança e a esperança em Deus.
Como efeitos secundários deste sacramento, podem ser enumerados: o perdão dos pecados, de que já se falou; a remissão parcial ou total das penas temporais devidas pelo pecado; e a cura física, “quando for útil para a salvação” [3].

Recomendações bibliográficas

  • Epístola de São Tiago 5, 14-15
  • Santo Tomás de Aquino, Suma contra os gentios, IV, LXXIII
  • Concílio de Trento, Doutrina sobre o sacramento da extrema-unção: DS 1694-1700

terça-feira, 10 de junho de 2014

10 conselhos de Dom Bosco aos pais.


1. Valorize o seu filho. Quando respeitado e estimado, o jovem progride e amadurece.

2. Acredite no seu filho. Mesmo os jovens mais ´difíceis´ trazem bondade e generosidade no coração.

3. Ame e respeite o seu filho. Mostre a ele, claramente, que você está ao seu lado, olhe-o nos olhos. Nós é que pertencemos a nossos filhos, não eles a nós.

4. Elogie seu filho sempre que puder. Seja sincero: quem de nós não gosta de um elogio?

5. Compreenda seu filho. O mundo hoje é complicado, rude e competitivo. Muda todo dia. Procure entender isto.Quem sabe ele está precisando de você, esperando apenas um toque seu.

6. Alegre-se com o seu filho. Tanto quanto nós, os jovens são atraídos por um sorriso; a alegria e o bom humor atraem os meninos como mel.

7. Aproxime-se de seu filho. Viva com o seu filho. Viva no meio dele.Conheça seus amigos. Procure saber onde ele vai, com quem está. Convide-o a trazer seus amigos para a sua casa. Participe amigavelmente de sua vida.

8. Seja coerente com o seu filho. Não temos o direito de exigir de nosso filho atitudes que não temos. Quem não é sério não pode exigir seriedade. Quem não respeita, não pode exigir respeito.O nosso filho vê tudo isso muito bem, talvez porque nos conheça mais do que nós a ele.

9. Prevenir é melhor do que castigar o seu filho. Quem é feliz não sente a necessidade de fazer o que não é direito. O castigo magoa, a dor e o rancor ficam e separam você do seu filho. Pense, duas, três, sete vezes, antes de castigar. Nunca com raiva. Nunca. [Veja bem e entenda que aqui São João Bosco não proíbe os castigos, que são necessários em um processo de educação, ele pede PRUDÊNCIA ao fazê-lo e NUNCA, NUNCA castigar para descontar a raiva...]

10. Reze com seu filho. No princípio pode parecer “estranho”. Mas a religião precisa ser alimentada. Quem ama e respeita a Deus vai amar e respeitar o seu próximo. “Quando se trata de educação não se pode deixar de lado a religião”.

A Bíblia nos proíbe fazer imagens de ídolos


O que a Sagrada Escritura proíbe é fazer imagens de ídolos, mas fazer imagens de ídolos a Igreja nunca fez. Jesus Cristo não é um ídolo, quando nós fazemos o rosto de Cristo, uma imagem, uma estampa de Cristo, é de um Deus verdadeiro, não é de um ídolo. O que a Bíblia proíbe e fazer imagens de ídolo, de "deus falso" para odorar. Quando nós fazemos a imagem de Nossa Senhora, de um Santo, de um Anjo não é ídolo, é uma criatura que nós apenas representamos numa forma de imagem, mas não é para ser adorado e para ser venerado. Existe uma diferença profunda entre veneração e adoração. Tanto é que lá da raiz da palavra do termo Grego venerar vem de dulia, enquanto que, adorar vem de latria, são palavras totalmente diferentes. Quando você pega qualquer fotografia e olha com carinho você está fazendo um ato de veneração, é um gesto de respeito. Por exemplo, é gostoso ver os rostos de crianças, essas crianças lembra a beleza da vida, a grandeza e a beleza de Deus. Então porque a imagem? A imagem é para lembrar três coisas: Primeiro que aquela pessoa que está representada na imagem é uma pessoa Santa e está no céu, viveu de acordo com a vontade de Deus, é um exemplo para nós. Segundo é lembrar que aquela pessoa intercede por mim no céu, pois ela está junto de Deus, está em comunhão com Deus. E terceiro quando dou glória a um santo, eu estou glorificando a Deus, porque ele é santo graças a glória de Deus. Então o culto aos santos, a virgem Maria não para nos santos, na virgem, vai até Deus. No sétimo concílio de Niceia no ano de 747, foi dito: Deus que por natureza é invisível se tornou visível aos nossos olhos. Ora, se Ele se tornou visível aos nossos olhos, então, eu posso representar esse corpo de Jesus, a imagem de Jesus. E venerar significa respeitar e não adorar.

Deus lhe abençoe!

A Bíblia nos proíbe fazer imagens de ídolos II


Para concluirmos o que foi dito na postagem anterior, a Igreja diz que as santas imagens presentes nas nossas igrejas e nas nossas casas, elas destinam-se a despertar e alimentar a nossa fé no mistério de Cristo. Quando a gente olha para uma imagem de Cristo, desperta a nossa fé, a nossa confiança, a nossa certeza, a imagem tem este significado. Por meio da imagem de Cristo, da estampa de Cristo ou um ícone de Cristo e também de suas obras salvíficas é ao Cristo que nós adoramos, não é a imagem. E também mediante as santas imagens de Nossa Senhora, dos Anjos e dos Santos, nós veneramos as pessoas que estão representadas nelas e não a imagem em si, feita de gesso e de barro. Quando você vê a imagem de Nossa Senhora você vê o quê? A pureza de Nossa Senhora, a bondade, o sinal da humildade, o sinal da mansidão. Com isso, nós temos a vontade de imitar isso; por quê? Porque ela viveu perfeitamente de acordo com a vontade de Deus. Quando se vê imagem de São José é a mesma coisa, aquele homem bom, humilde, simples, puro, casto; e assim todos os santos que a gente vê nas suas imagens. A imagem nos lembra que aquela pessoa é um modelo a ser seguido, que ela é santa e está diante de Deus e que intercede por nós sem cessar como diz a liturgia, e os santos intercedem por nós sem cessar no céu.
Deus lhe abençoe!

A IMPORTÂNCIA DA PUREZA


A gravidade do pecado da impureza, também chamado de luxúria, é que mancha um membro de Cristo.
“Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um de sua parte, é um dos seus membros” (1Cor 12,27), diz São Paulo, “... assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós somos membros uns dos outros”. (Rom 12,5)
Quando um cristão comete um pecado de impureza, não suja apenas a si mesmo, mas também ao Corpo de Cristo, do qual é membro. É neste sentido que São Paulo alertava os fiéis de Corinto sobre a gravidade desse pecado. “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo ?” (1 Cor 6,15)
São Paulo pede aos coríntios: “Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo” (1 Cor 6,18).
É preciso entender que nós não apenas “temos” um corpo, mas “somos” um corpo. Nossa identidade está ligada ao nosso corpo; ela é fixada pela nossa foto, impressão digital ou código genético (DNA). Portanto, o pecado da impureza agrava-se na medida em que, mais do que nos outros casos, envolve toda a nossa pessoa, corpo e alma.
E o Espírito Santo não habita apenas a nossa alma, mas também o nosso corpo.
“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em vós, o qual recebestes de Deus, e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço”. (1 Cor 6,19)
Como disse São Pedro, não fomos resgatados a preço de bens perecíveis, prata e ouro, mas “pelo precioso sangue de Cristo” (1 Pe 1,18), para pertencermos a Deus, no corpo de Cristo.
São Paulo ensina que devemos dar glória a Deus com o nosso corpo: “O corpo, porém não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o Corpo”. (1 Cor 6,13). “Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo”. (1 Cor 6,20)
Nosso corpo está destinado a ressuscitar no último dia, glorioso como o corpo de Cristo ressuscitado. “Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso...” (Fil 3,20)
Por tudo isso São Paulo disse aos coríntios:
“Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós”. (1 Cor 3,16-17)
Para viver a pureza é preciso estar em alerta o tempo todo, como recomendou o Senhor: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mt 26,41)
Mahatma Gandhi, que libertou a Índia, e que não era cristão, mas amava Jesus, escreveu: “A castidade não é uma cultura de estufa... A castidade é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”. “A vida sem castidade parece-me vazia e animalesca”. (Tomás Tochi, “Gandhi, mensagem para hoje”, Ed. Mundo 3, SP, pp. 105ss,1974)
Santo Agostinho dizia: “se queres ser feliz, sê casto”.